segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Para seguir em frente é preciso ir embora?


Quando se entra em uma relação é preciso ter fôlego e ânimo para seguir em frente, mas o que fazer quando isso, por si, só não basta? O que fazer quando a "força de vontade" já não é tão forte assim?
Quando foi que as relações passaram a ser tão perplexas e inconstantes? Em que parte da história o amor deixou de ser o grande impulsionador do universo?
São tantas perguntas e nenhuma resposta. Por que é que o amor já não basta? Por que precisamos nos importar com a opinião alheia quando os nossos sentimentos, a nossa própria vida é que estão postos na mesa, no jogo?
Será que a sociedade que nos rodeia passou a ser mais importante do que nós mesmos? Eu me pergunto, quando é que essa massificação de sentimentos terminará? Quando é que poderemos voltar a sermos nós mesmos?
E depois de tantas burradas, de tantos relacionamentos toscos, o que fazer quando encontramos a pessoa certa e a deixamos escapar por um desagrado alheio ou por falta de coragem de enfrentá-los?
É tão difícil continuar a viver no mesmo planeta depois de um relacionamento rompido, porque a cada rua, a cada esquina, a cada sala de cinema deparamo-nos com recordações remotas, com flash-back's, imagens que passam como um filme do fiasco que foi o último relacionamento. E o que fazer quando passamos a ver seu rosto em todos os lugares, quando não conseguimos esquecer o seu cheiro, ou mesmo a não ir a nenhum dos lugares que frequentamos juntos só para não ter que bater de frente com as lembranças?
Para seguir em frente é preciso ir embora? Não! É preciso apenas esquecer, deixar o passado para trás, abrir-se para um novo futuro e se entregar de corpo e alma ao destino, à um novo caminho.
Sempre disseram que a melhor maneira de esquecer um grande amor é vivendo outro, será? Mas por que não tentar? No jogo do amor tudo é válido, principalmente quando se está sofrendo. Fato é que a vida continua e não podemos nos deixar abater por perder uma pequena batalha, porque,afinal, temos ainda toda uma guerra para vencer.

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